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sábado, 15 de janeiro de 2011

Moda Otaku!



Yohoho!

E aqui estou eu, em pleno sábado a noite! =D
Não, não fiquei louca e errei a minha data de postagem, é que a partir de hoje, estarei enchendo o saco e a cabecinha de vocês por TRÊS dias da semana! Mas o negócio é o seguinte: as segundas e quartas serão dedicadas a nossa amada J-Music, enquanto nos sábados eu falarei dee.....
J-STYLE! Sim! É isso mesmo!

Em um momento filosófico meu, percebi que ainda não tínhamos uma coluna relacionada a esse tema, então decidi por a mão na massa, e mostrar meus dotes em mais um post especial! *animada ao extremo*

Bom, hoje, estou aqui mesmo só para falar um pouquinho sobre o conceito de moda no Japão.
A gente sempre vê os japoneses como três estilos principais:

* Cosplayers lindos e perfeitos;
* Lolitas e Visual Kei comandando o pedaço;
* Pessoas kawaiis e mega coloridas.

Pois bem, acreditem se quiser, mas não é só isso que existe por lá.

Existem muitos outros estilos, gostos, gêneros, idades, enfim, é um oceano sem fim, de tanta coisa! Mas a verdade é que as pessoas também se vestem “normal”, assim, como nós (tá...me usar de exemplo foi meio exagero XD).

O principal conceito de moda no Japão é: vista-se como quiser, desde que não ofenda ninguém, e esteja sempre confortável e seguindo sua personalidade.
E é isso que todo mundo deve fazer, ao invés de ficar se preocupando com o que os outros vão pensar de você, mostre que você tem estilo pra dar e vender, e faça tudo o que te deixa a vontade e feliz!

Maaannnsssss, vamos combinar que a moda normal não tem graça né?

Então, na próxima semana, podem esperar notícias sobre as Lolitas, sobre os J-Rockers, Decora, sobre os tão amados Uniformes Colegiais, além das maquiagens, cabelos, e muiiitos tutoriais, pra gente aprender e fazer igual! ;D

Sore ja, minna san!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Hatsune miku uma artista diferente






Hatsune Miku é uma garota de 16 anos que está fazendo um sucesso enorme no Japão e logo logo no mundo, so tem um pequeno detalhe nessa garota..Ela não existe. Isso mesmo Hatsune Miku é uma voz sintetizada com um sistema chamado de “Vocaloid“..invenção de japonês mas especificamente da Yamaha. veja algumas foto de Hatsune Miku

sábado, 1 de janeiro de 2011

2º postagem do anooooooooooo

na segunda postagem do ano nós vamos falar sobre os otakus.

O que é Otaku afinal de contas?

Como responsável pelo Otaku Blog eu me sinto na obrigação de esclarecer para os leitores o que é um Otaku.

Você que está lendo pode ser ou não Otaku, o importante é lembrar que rótulos nunca podem ser generalizados, que ser preconceituoso sem nem conhecer o assunto é burrice e que discriminação é crime, portanto antes de sair xoxando alguém como Otaku conheça um pouco mais sobre o assunto e descubra se você é ou não Otaku!
Originalmente, no Japão, a palavra otaku é um tratamento respeitoso na segunda pessoa.

O humorista e cronista Akio Nakamori observou que o termo era muito utilizado pelos fãs de animes e mangás e por volta de 1989, em seu livro M no Jidai, utilizou o termo para referir-se ao protagonista, um assassino em série obcecado por animes e mangás pornográficos que recriava as histórias estuprando jovens garotas. Esse livro, que foi baseado em fatos reais, causou um grande choque na população japonesa, que chegou a criar um tabu em volta do termo e passou a utilizá-lo de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.

Quando a obsessão da pessoa chega ao ápice ela isola-se social e culturalmente dentro da esfera do tema de sua obsessão gerando uma série de problemas psicológicos, pois a pessoa convive em um único meio da sociedade o que a torna alienada e nesse caso o otaku obsessivo torna-se um hikikomori.

Pode parecer estranho, mas a transformação de otaku para hikikomori é mais comum do que aparenta. No Japão, um país onde os jovens são cobrados ao extremo e têm de cumprir uma série de exigências que a sua cultura impõe, o isolamento social não é tão banal quanto aqui no Brasil, o próprio índice de suicídios de jovens no Japão pode nos dar uma idéia de como isso é comum por lá.


32.249 pessoas cometeram suicídio no Japão no ano de 2008, dessas 4.850 tinham menos de 30 anos, recorde de suicídios de jovens no país. O governo realiza diversas campanhas para tentar diminuir esses números e luta pelo objetivo de descer para menos de 30 mil mortes por ano.


Com o tempo surgiram diferentes grupos de otakus, anime otaku, manga otaku, pasokon otaku (computadores), gēmu otaku (videogames), auto otaku (carros), gunji otaku (armas e coisas militares). O termo passou a ser usado no Japão para designar um fã obsessivo por um determinado assunto, QUALQUER que seja. Uma palavra de sentido próximo à otaku do nosso vocabulário seria maníaco ou fanático, já no Japão as pessoas que têm muito interesse em certo assunto, mas de forma mais amena pode ser classificada como anime maniakku, manga maniakku e assim por diante (Maniakku do inglês maniac).

No ocidente a palavra é usada para agrupar os fãs de anime e mangá, uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. Por esses motivos muitos dos fãs de animes e mangás preferem não ser chamados de otakus e outros não se importam e chamam a si mesmos de otaku com orgulho.

Até hoje rola uma grande polêmica em torno desse assunto, muitos acham que o termo não tem nada de pejorativo e é apenas uma palavra usada para agrupar as pessoas com interesse na cultura pop japonesa, muitos acham que se o termo é mal visto no exterior ele deve ser mal visto no mundo todo. A internet que teve grande participação na divulgação do termo também ajuda para sua mudança de sentido, tornando-o mais ameno quanto mais as pessoas o utilizam.

O importante é lembrarmos sempre do contexto por trás dessa palavra tão discutida e quando formos utilizá-la, inseri-la no contexto coreto de acordo com a conotação desejada, sempre pensando na evolução do termo para algo que não seja discriminatório.

Achei algumas características interessantes que combinam bem com os otakus:

• Otaku não assiste desenho, vê anime;
• Otaku não lê quadrinhos, lê manga;
• Otaku não vai a festas, vai a Eventos;
• Otaku não tem Show de Calouros, tem Talento Otaku;
• Otaku não usa cordas pra escalar as paredes, concentra o chakra nos pés e sobe andando;
• Otaku não estuda, usa o sharingan nas provas;
• Otaku não se fantasia, faz cosplay;
• Otaku não vai pra escola, manda um bunshin e é feliz;
• Otaku não cola, retira informações sem que os mais habilidosos percebam;
• Otaku não ora antes de comer, grita “ITADAKIMASU!”;
• Otaku não é idiota, é Baka;
• Otaku não assite TV, assiste anime no computador;
• Otaku não come macarrão, come lámen;
• Otaku não tem ilusão, tem objetivo;
• Otaku não cresce, ele evolui;
• Otaku não faz nada errado, quem faz é um bushin;
• Otaku não tem professor, só sensei;
• Otaku não joga "pedra, papel e tesoura", joga "jo-ken-po, ai-ko-dexo";
• Otaku não sonha, faz virar realidade;
• Otaku não tem destino, tem missão;
• Otaku não é maluco, apenas não tem medo de ser feliz;
• Otaku não tem trabalho, tem vida paralela;
• Otaku não perde, ganha experiência;
• Otaku não se machuca, ganha marcas de aventuras;
• Otaku não faz amigos, cria laços;
• Otaku não cresce, permanece criança para sempre;

Para terminar uma mensagem minha: Eu quero agradecer a todas as pessoas que leram, comentaram e divulgaram o blog nos últimos tempos. Muito Obrigado. Eu quero também esclarecer que por motivos adversos o blog ficou parado quase um mês T_T acreditem eu estou tão chateado com isso quanto vocês que comentaram a falta de posts. Graças aos céus meus maiores problemas já passaram e se tudo der certo o blog só tende a crescer!

Quer saber quando tem post novo no blog? siga-me no Twitter: http://twitter.com/Jorge_Guadalupe

Obrigado novamente, a você que está lendo isso agora, por que é você que faz com que eu continue escrevendo e me animando com o blog! Conto com a sua opinião para poder crescer e melhorar cada vez mais!

E só pra terminar... Parabéns para mim!!! Fiquei um ano mais velho dia 7 de outubro =P

1º postagem do anooooooooooo

bom como essa é a 1º postagem do ano nós vamos fazer uma coisa diferente nós vamos falar de cosplays e como ele foi inventado e como ele chegou ao brasil.


O Que é Cosplay?

Existem muitas maneiras pelas quais os fãs têm demonstrado seu apoio e apreço às obras da cultura pop. Talvez uma das mais explicitas e populares nos dias atuais seja o cosplay. Contração das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play / roleplay (brincadeira, interpretação), o cosplay é um hobby que consiste em fantasiar-se de personagens oriundos, em geral, de quadrinhos, games e desenhos animados japoneses. A prática do cosplay também engloba personagens pertencentes ao vasto universo do entretenimento, como filmes, séries de TV, livros e animações de outros países. Em menor escala há aqueles que caracterizam-se como figuras históricas ou de criações originais.
Uma das principais características do cosplay é que o praticante além de criar os trajes, também interpreta o personagem caracterizado, reproduzindo os traços de personalidade como postura, falas e poses típicas. O hobby costuma ser praticado em eventos que reúnem fãs desse universo, como convenções de anime e games.

Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de esteriótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos e concretos, como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações.

Origem

A história do cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. O primeiro exemplo moderno dessa prática ocorreu em 1939, durante a 1ª World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, quando um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Douglas compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial o qual chamou de "futuricostume", e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1936 "Things to Come", baseado na obra de H.G. Wells. Ambos causaram agitação entre o público, resultando em um clima de estreitamento entre a ficção e a realidade que mudou pra sempre a cara das convenções do gênero. As fantasias da dupla, confeccionadas por Myrtle, ou "Morojo", como era conhecida, fizeram tanto sucesso que no ano seguinte dezenas de fãs compareceram à convenção em trajes de ficção científica.

A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.


Nobuyuki Takahashi criou e difundiu o termo cosplay
Na década de 90, com a explosão do anime pelo mundo, o cosplay foi reintroduzido nos Estados Unidos, dessa vez em uma escala muito maior. O termo popularizou-se rapidamente através das dezenas de convenções de anime que surgiram no país, levando muitos dos novos praticantes - ou "cosplayers", a acreditarem errôneamente que o hobby havia sido criado no Japão, quando na verdade os EUA já possuiam uma tradição de quase meio século. Devido a isso, é muito comum nos Estados Unidos o termo cosplay ser usado para se referir exclusivamente às caracterizações de animes, games ou mangas japoneses, enquanto o termo mais tradicional "costuming" é usado em relação às fantasias de sci-fi ou de obras ocidentais.

Apesar do Japão ter importado essa subcultura dos EUA , existem algumas diferenças na forma que o hobby é praticado nos dois países. Os norte-americanos ainda hoje seguem o modelo criado no Worldcon, onde os cosplayers criam suas próprias fantasias e competem em convenções de fãs. Além disso, fantasias originais são bem-vindas e incentivadas. No Japão o cosplay envolve caracterizar-se como um personagem pré-existente, mesmo que a origem não seja de anime ou mangá. Desse modo, o foco é parecer o mais fiel possível. Como se trata essencialmente de reproduzir com fidelidade um determinado personagem, não há nenhuma ênfase na criação de fantasias originais ou que os trajes sejam confeccionados pelos cosplayers. Também vale citar que o Japão não possui os mesmos tipos de competições que os norte-americanos, e a principal atividade relacionada ao cosplay nipônico é reunir-se em grupos e fazer sessões de fotos. Por fim, o cosplay é um hobby praticado predominantemente por jovens mulheres no Japão, enquanto nos EUA sua prática é ampla em ambos os sexos e em diversas idades.
Forrest J. Ackerman, o pioneiro de 1939, consagrou-se como um renomado editor de publicações de ficção científica e se tornou um lendário colecionador de itens relacionados, além de ser o criador da personagem de quadrinhos Vampirella. Ackerman também foi agente literário de Isaac Asimov, e serviu de inspiração para nomes como Steven Spielberg, Stephen King e George Lucas. Faleceu no dia 4 de dezembro de 2008, aos 92 anos, deixando um legado inestimável para o mundo da ficção científica, terror clássico, fantasia e toda a cultura que surgiu desse universo, como o cosplay. Foi extremamente influente não somente na origem, organização e no crescimento do movimento de fãs, mas também desempenhou um papel fundamental no processo de aceitação e assimilação pelo grande público daquilo que denominou como "sci-fi", consagrando a ficção científica como forma de arte respeitada, seja na literatura, filmes e outras mídias.

Cosplay no Brasil

Embora existam relatos da presença de fãs fantasiados nas convenções de Jornada nas Estrelas já em meados da década de 80, acredita-se que o cosplay, como um hobby, chegou ao Brasil por volta de 1996, junto com a primeira convenção de animes do país, o Mangacon. Realizado na cidade de São Paulo pela ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, o evento é considerado o marco inicial da difusão do cosplay no Brasil, sendo realizado em um período de redescobrimento dos animes na televisão brasileira. Ao longo dos anos a prática do cosplay cresceu de forma exponencial, espalhando-se por todas as regiões do país.
A forma que o cosplay é praticado no Brasil caracteriza-se por uma mistura do modelo americano e japonês. O conceito norte-americano do masquerade foi importado e adaptado tornando-se o tradicional concurso de cosplay das convenções de anime brasileiras. De influência japonesa, podemos citar a ênfase na caracterização de personagens pré-existentes e o foco na busca pela fidelidade, além da predominância de fantasias inspiradas em animes, mangas e games japoneses.
Atualmente existem milhares de praticantes espalhados pelo país, e os maiores eventos que reúnem fãs do hobby chegam a alcançar um público de mais de 40 mil pessoas