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sábado, 15 de janeiro de 2011

Moda Otaku!



Yohoho!

E aqui estou eu, em pleno sábado a noite! =D
Não, não fiquei louca e errei a minha data de postagem, é que a partir de hoje, estarei enchendo o saco e a cabecinha de vocês por TRÊS dias da semana! Mas o negócio é o seguinte: as segundas e quartas serão dedicadas a nossa amada J-Music, enquanto nos sábados eu falarei dee.....
J-STYLE! Sim! É isso mesmo!

Em um momento filosófico meu, percebi que ainda não tínhamos uma coluna relacionada a esse tema, então decidi por a mão na massa, e mostrar meus dotes em mais um post especial! *animada ao extremo*

Bom, hoje, estou aqui mesmo só para falar um pouquinho sobre o conceito de moda no Japão.
A gente sempre vê os japoneses como três estilos principais:

* Cosplayers lindos e perfeitos;
* Lolitas e Visual Kei comandando o pedaço;
* Pessoas kawaiis e mega coloridas.

Pois bem, acreditem se quiser, mas não é só isso que existe por lá.

Existem muitos outros estilos, gostos, gêneros, idades, enfim, é um oceano sem fim, de tanta coisa! Mas a verdade é que as pessoas também se vestem “normal”, assim, como nós (tá...me usar de exemplo foi meio exagero XD).

O principal conceito de moda no Japão é: vista-se como quiser, desde que não ofenda ninguém, e esteja sempre confortável e seguindo sua personalidade.
E é isso que todo mundo deve fazer, ao invés de ficar se preocupando com o que os outros vão pensar de você, mostre que você tem estilo pra dar e vender, e faça tudo o que te deixa a vontade e feliz!

Maaannnsssss, vamos combinar que a moda normal não tem graça né?

Então, na próxima semana, podem esperar notícias sobre as Lolitas, sobre os J-Rockers, Decora, sobre os tão amados Uniformes Colegiais, além das maquiagens, cabelos, e muiiitos tutoriais, pra gente aprender e fazer igual! ;D

Sore ja, minna san!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Hatsune miku uma artista diferente






Hatsune Miku é uma garota de 16 anos que está fazendo um sucesso enorme no Japão e logo logo no mundo, so tem um pequeno detalhe nessa garota..Ela não existe. Isso mesmo Hatsune Miku é uma voz sintetizada com um sistema chamado de “Vocaloid“..invenção de japonês mas especificamente da Yamaha. veja algumas foto de Hatsune Miku

sábado, 1 de janeiro de 2011

2º postagem do anooooooooooo

na segunda postagem do ano nós vamos falar sobre os otakus.

O que é Otaku afinal de contas?

Como responsável pelo Otaku Blog eu me sinto na obrigação de esclarecer para os leitores o que é um Otaku.

Você que está lendo pode ser ou não Otaku, o importante é lembrar que rótulos nunca podem ser generalizados, que ser preconceituoso sem nem conhecer o assunto é burrice e que discriminação é crime, portanto antes de sair xoxando alguém como Otaku conheça um pouco mais sobre o assunto e descubra se você é ou não Otaku!
Originalmente, no Japão, a palavra otaku é um tratamento respeitoso na segunda pessoa.

O humorista e cronista Akio Nakamori observou que o termo era muito utilizado pelos fãs de animes e mangás e por volta de 1989, em seu livro M no Jidai, utilizou o termo para referir-se ao protagonista, um assassino em série obcecado por animes e mangás pornográficos que recriava as histórias estuprando jovens garotas. Esse livro, que foi baseado em fatos reais, causou um grande choque na população japonesa, que chegou a criar um tabu em volta do termo e passou a utilizá-lo de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.

Quando a obsessão da pessoa chega ao ápice ela isola-se social e culturalmente dentro da esfera do tema de sua obsessão gerando uma série de problemas psicológicos, pois a pessoa convive em um único meio da sociedade o que a torna alienada e nesse caso o otaku obsessivo torna-se um hikikomori.

Pode parecer estranho, mas a transformação de otaku para hikikomori é mais comum do que aparenta. No Japão, um país onde os jovens são cobrados ao extremo e têm de cumprir uma série de exigências que a sua cultura impõe, o isolamento social não é tão banal quanto aqui no Brasil, o próprio índice de suicídios de jovens no Japão pode nos dar uma idéia de como isso é comum por lá.


32.249 pessoas cometeram suicídio no Japão no ano de 2008, dessas 4.850 tinham menos de 30 anos, recorde de suicídios de jovens no país. O governo realiza diversas campanhas para tentar diminuir esses números e luta pelo objetivo de descer para menos de 30 mil mortes por ano.


Com o tempo surgiram diferentes grupos de otakus, anime otaku, manga otaku, pasokon otaku (computadores), gēmu otaku (videogames), auto otaku (carros), gunji otaku (armas e coisas militares). O termo passou a ser usado no Japão para designar um fã obsessivo por um determinado assunto, QUALQUER que seja. Uma palavra de sentido próximo à otaku do nosso vocabulário seria maníaco ou fanático, já no Japão as pessoas que têm muito interesse em certo assunto, mas de forma mais amena pode ser classificada como anime maniakku, manga maniakku e assim por diante (Maniakku do inglês maniac).

No ocidente a palavra é usada para agrupar os fãs de anime e mangá, uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. Por esses motivos muitos dos fãs de animes e mangás preferem não ser chamados de otakus e outros não se importam e chamam a si mesmos de otaku com orgulho.

Até hoje rola uma grande polêmica em torno desse assunto, muitos acham que o termo não tem nada de pejorativo e é apenas uma palavra usada para agrupar as pessoas com interesse na cultura pop japonesa, muitos acham que se o termo é mal visto no exterior ele deve ser mal visto no mundo todo. A internet que teve grande participação na divulgação do termo também ajuda para sua mudança de sentido, tornando-o mais ameno quanto mais as pessoas o utilizam.

O importante é lembrarmos sempre do contexto por trás dessa palavra tão discutida e quando formos utilizá-la, inseri-la no contexto coreto de acordo com a conotação desejada, sempre pensando na evolução do termo para algo que não seja discriminatório.

Achei algumas características interessantes que combinam bem com os otakus:

• Otaku não assiste desenho, vê anime;
• Otaku não lê quadrinhos, lê manga;
• Otaku não vai a festas, vai a Eventos;
• Otaku não tem Show de Calouros, tem Talento Otaku;
• Otaku não usa cordas pra escalar as paredes, concentra o chakra nos pés e sobe andando;
• Otaku não estuda, usa o sharingan nas provas;
• Otaku não se fantasia, faz cosplay;
• Otaku não vai pra escola, manda um bunshin e é feliz;
• Otaku não cola, retira informações sem que os mais habilidosos percebam;
• Otaku não ora antes de comer, grita “ITADAKIMASU!”;
• Otaku não é idiota, é Baka;
• Otaku não assite TV, assiste anime no computador;
• Otaku não come macarrão, come lámen;
• Otaku não tem ilusão, tem objetivo;
• Otaku não cresce, ele evolui;
• Otaku não faz nada errado, quem faz é um bushin;
• Otaku não tem professor, só sensei;
• Otaku não joga "pedra, papel e tesoura", joga "jo-ken-po, ai-ko-dexo";
• Otaku não sonha, faz virar realidade;
• Otaku não tem destino, tem missão;
• Otaku não é maluco, apenas não tem medo de ser feliz;
• Otaku não tem trabalho, tem vida paralela;
• Otaku não perde, ganha experiência;
• Otaku não se machuca, ganha marcas de aventuras;
• Otaku não faz amigos, cria laços;
• Otaku não cresce, permanece criança para sempre;

Para terminar uma mensagem minha: Eu quero agradecer a todas as pessoas que leram, comentaram e divulgaram o blog nos últimos tempos. Muito Obrigado. Eu quero também esclarecer que por motivos adversos o blog ficou parado quase um mês T_T acreditem eu estou tão chateado com isso quanto vocês que comentaram a falta de posts. Graças aos céus meus maiores problemas já passaram e se tudo der certo o blog só tende a crescer!

Quer saber quando tem post novo no blog? siga-me no Twitter: http://twitter.com/Jorge_Guadalupe

Obrigado novamente, a você que está lendo isso agora, por que é você que faz com que eu continue escrevendo e me animando com o blog! Conto com a sua opinião para poder crescer e melhorar cada vez mais!

E só pra terminar... Parabéns para mim!!! Fiquei um ano mais velho dia 7 de outubro =P

1º postagem do anooooooooooo

bom como essa é a 1º postagem do ano nós vamos fazer uma coisa diferente nós vamos falar de cosplays e como ele foi inventado e como ele chegou ao brasil.


O Que é Cosplay?

Existem muitas maneiras pelas quais os fãs têm demonstrado seu apoio e apreço às obras da cultura pop. Talvez uma das mais explicitas e populares nos dias atuais seja o cosplay. Contração das palavras em inglês costume (traje/fantasia) e play / roleplay (brincadeira, interpretação), o cosplay é um hobby que consiste em fantasiar-se de personagens oriundos, em geral, de quadrinhos, games e desenhos animados japoneses. A prática do cosplay também engloba personagens pertencentes ao vasto universo do entretenimento, como filmes, séries de TV, livros e animações de outros países. Em menor escala há aqueles que caracterizam-se como figuras históricas ou de criações originais.
Uma das principais características do cosplay é que o praticante além de criar os trajes, também interpreta o personagem caracterizado, reproduzindo os traços de personalidade como postura, falas e poses típicas. O hobby costuma ser praticado em eventos que reúnem fãs desse universo, como convenções de anime e games.

Aos olhares desavisados a brincadeira pode parecer um tanto excêntrica, muitas vezes retratada de forma indevida e repleta de esteriótipos sobre o perfil daqueles que a praticam. No entanto basta conhecer esse universo mais a fundo para perceber que seus praticantes revelam-se pessoas comuns, que tem um dia-a-dia tão normal quanto qualquer outro. O que os diferencia no entanto, é sua capacidade de trazer para a realidade momentos e figuras do mundo da fantasia e ficção que causam tanto fascínio entre o público. Longe de serem reclusos e isolados, os adeptos do cosplay mostram-se, em geral, altamente sociáveis; ao contrário de uma atividade meramente escapista, a prática do cosplay exige preceitos sólidos e concretos, como organização, capacidade de superar desafios, explorar a criatividade e o potencial artístico nas caracterizações.

Origem

A história do cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. O primeiro exemplo moderno dessa prática ocorreu em 1939, durante a 1ª World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, quando um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Douglas compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial o qual chamou de "futuricostume", e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1936 "Things to Come", baseado na obra de H.G. Wells. Ambos causaram agitação entre o público, resultando em um clima de estreitamento entre a ficção e a realidade que mudou pra sempre a cara das convenções do gênero. As fantasias da dupla, confeccionadas por Myrtle, ou "Morojo", como era conhecida, fizeram tanto sucesso que no ano seguinte dezenas de fãs compareceram à convenção em trajes de ficção científica.

A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.


Nobuyuki Takahashi criou e difundiu o termo cosplay
Na década de 90, com a explosão do anime pelo mundo, o cosplay foi reintroduzido nos Estados Unidos, dessa vez em uma escala muito maior. O termo popularizou-se rapidamente através das dezenas de convenções de anime que surgiram no país, levando muitos dos novos praticantes - ou "cosplayers", a acreditarem errôneamente que o hobby havia sido criado no Japão, quando na verdade os EUA já possuiam uma tradição de quase meio século. Devido a isso, é muito comum nos Estados Unidos o termo cosplay ser usado para se referir exclusivamente às caracterizações de animes, games ou mangas japoneses, enquanto o termo mais tradicional "costuming" é usado em relação às fantasias de sci-fi ou de obras ocidentais.

Apesar do Japão ter importado essa subcultura dos EUA , existem algumas diferenças na forma que o hobby é praticado nos dois países. Os norte-americanos ainda hoje seguem o modelo criado no Worldcon, onde os cosplayers criam suas próprias fantasias e competem em convenções de fãs. Além disso, fantasias originais são bem-vindas e incentivadas. No Japão o cosplay envolve caracterizar-se como um personagem pré-existente, mesmo que a origem não seja de anime ou mangá. Desse modo, o foco é parecer o mais fiel possível. Como se trata essencialmente de reproduzir com fidelidade um determinado personagem, não há nenhuma ênfase na criação de fantasias originais ou que os trajes sejam confeccionados pelos cosplayers. Também vale citar que o Japão não possui os mesmos tipos de competições que os norte-americanos, e a principal atividade relacionada ao cosplay nipônico é reunir-se em grupos e fazer sessões de fotos. Por fim, o cosplay é um hobby praticado predominantemente por jovens mulheres no Japão, enquanto nos EUA sua prática é ampla em ambos os sexos e em diversas idades.
Forrest J. Ackerman, o pioneiro de 1939, consagrou-se como um renomado editor de publicações de ficção científica e se tornou um lendário colecionador de itens relacionados, além de ser o criador da personagem de quadrinhos Vampirella. Ackerman também foi agente literário de Isaac Asimov, e serviu de inspiração para nomes como Steven Spielberg, Stephen King e George Lucas. Faleceu no dia 4 de dezembro de 2008, aos 92 anos, deixando um legado inestimável para o mundo da ficção científica, terror clássico, fantasia e toda a cultura que surgiu desse universo, como o cosplay. Foi extremamente influente não somente na origem, organização e no crescimento do movimento de fãs, mas também desempenhou um papel fundamental no processo de aceitação e assimilação pelo grande público daquilo que denominou como "sci-fi", consagrando a ficção científica como forma de arte respeitada, seja na literatura, filmes e outras mídias.

Cosplay no Brasil

Embora existam relatos da presença de fãs fantasiados nas convenções de Jornada nas Estrelas já em meados da década de 80, acredita-se que o cosplay, como um hobby, chegou ao Brasil por volta de 1996, junto com a primeira convenção de animes do país, o Mangacon. Realizado na cidade de São Paulo pela ABRADEMI - Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, o evento é considerado o marco inicial da difusão do cosplay no Brasil, sendo realizado em um período de redescobrimento dos animes na televisão brasileira. Ao longo dos anos a prática do cosplay cresceu de forma exponencial, espalhando-se por todas as regiões do país.
A forma que o cosplay é praticado no Brasil caracteriza-se por uma mistura do modelo americano e japonês. O conceito norte-americano do masquerade foi importado e adaptado tornando-se o tradicional concurso de cosplay das convenções de anime brasileiras. De influência japonesa, podemos citar a ênfase na caracterização de personagens pré-existentes e o foco na busca pela fidelidade, além da predominância de fantasias inspiradas em animes, mangas e games japoneses.
Atualmente existem milhares de praticantes espalhados pelo país, e os maiores eventos que reúnem fãs do hobby chegam a alcançar um público de mais de 40 mil pessoas

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Moda asiática - Gothic Lolita



Hi! Vamos estrear aqui o marcador de "moda asiática", nele eu falarei dos diferentes estilos de moda e tribos japonesas que usam visuais bastante exóticos e interessantes, e então para começar falarei aqui de uma moda urbana japonesa bastante conhecida e popular entre adolescentes e jovens adultas, estou falando da moda Gothic Lolita que também pode ser abreviado como gl, gosuloli, gosurori e gothloli, é um dos muitos "gêneros" de Lolita mais popular que existe, que no qual acaba confundindo a cabeça das pessoas a ponto do termo gothic lolita muitas vezes ser usado para abarcar todos os outros gêneros, ou seja, um sinônimo de lolita.








O estilo baseia-se em um visual semelhante ao de uma boneca de porcelana,que vestem roupas de inspiradas, em sua maioria, pela moda vitoriana, rococó ou edwardiana e freqüentemente tentam imitar a aparência de bonecas de porcelana ou princesas, mantendo um aspecto infantil lembrando assim uma criança vitoriana. Essas são as referências mais conhecidas do estilo, que se referem de uma maneira ou de outra à moda vitoriana infantil e juvenil. Porém o corte das roupas, os acessórios e detalhes são itens que muitas vezes remetem outras épocas que não a Era Vitoriana.
A origem do gosurori é uma combinação da moda lolita – que envolve tentar parecer ‘fofa’ ou meiga a ponto de parecer infantil.


Veja abaixo algumas roupas e acessórios utilizados:



Revista KERA - sobre Japanese punk, gothic e lolita fashion




































Os sapatos usados geralmente tem o bico redondo. Eles podem ou não ter plataformas ou saltos quadrados, mas quase nunca possuem salto fino. Sapatilhas detalhadas são comuns, mas sapatos boneca são mais. Botas inspiradas muitas vezes inspiradas no estilo vitoriano.





A cultura japonesa dá muito mais importância a uma aparência e comportamento juvenis do que a ocidental, e algumas mulheres adultas compram coisas como produtos com a estampa da Hello Kitty – que no ocidente geralmente tem crianças como público-alvo. O Gosurori talvez seja uma extensão desse fenômeno, conhecido como "Cultura Fofa".
Gothic Lolita é uma das subcategorias do visual Lolita (Loli). Outras categorias incluem Classic Lolita, Sweet Lolita, Ero Lolita, Punk Lolita, Country Lolita e Gurorori, falarei melhor de cada uma delas mais tarde.



O estilo começou a tomar forma na década de 80, marcas como Pink House, Milk e Emily Temple Cute começaram a vender vestes brilhantes e superfemininas durante os anos 80, mas o visual realmente decolou em 1988, quando a marca Baby, the Stars Shine Bright se estabeleceu e se especializou na criação de chapéus e baby –dolls antiquados. Vivienne Westwood também ajudou a impulsionar o estilo.
As meninas que gostavam desse estilo, inspirados nas antigas bonecas francesas ou pinturas do período rococó gótico, ainda não tinham um nome para a cena, que apareceu no final de 99.
Mana Sama, líder da banda Malice Mizer, lançou sua própria marca de roupas, a Moi-même-Moité, com o tema da marca “Elegant Gothic Lolita”.
Desde então, o nome emplacou, sendo assim, as GL ganharam grande atenção da mídia.



Dificilmente seria encontrado um vestido de Lolita, em uma loja não especializada do estilo. Vestido são a peça chave do estilo, e mais comuns de serem encontrados, blusas de inspiração gótica ou vitoriana também fazem parte do estilo, assim como saias comuns, rodadas, com anáguas adequadas.
Saias no comprimento do joelho, cheias e rodadas, na maioria das vezes com auxilio de anáguas e armações.

(Mana Sama)




Alguns outros elementos que por vezes aparecem na moda incluem aventais em estilo Alice no País das Maravilhas, cartolas e mini-cartolas, chapéus em miniatura, coroas, arcos com laços, sombrinhas, luvas de renda e retângulos ou círculos de tecido enfeitados com renda, laços, flores e afins, usados no alto da cabeça, seja centralizado ou de lado dependendo do formato (headpieces ou headdresses). Os acessórios Lolita costumam possuir temas como naipes de baralho, asinhas, coroas, corações, laços, borboletas, animais... As Gothic Lolitas diversas vezes carregam outros acessórios como bolsas em forma de morcego, caixões, crucifixos e afins. Ursinhos de pelúcia e outros brinquedos do tipo também são comuns, e algumas marcas fazem bichinhos específicos para as gosurori. Muitas carregam bonecas de porcelana ou pano, ou Super Dollfies.



O cabelo das Lolitas muitas vezes é cacheado para completar o visual boneca de porcelana, e a franja reta acima dos olhos é uma constante, embora não uma regra. Os tons de cabelo mais freqüentes são o negro e castanho escuro usuais das japonesas, assim como o castanho claro. Cores fortes como rosa, vermelho, roxo e azul são raras a não ser entre bandgirls e punk lolitas. Perucas, especialmente loiras, também são muito populares, assim como apliques. Um corte de cabelo comum é o hime cut [“corte princesa”], com franja reta acima dos olhos, mechas na altura das maças do rosto, boca ou queixo nas laterais do rosto, e comprido atrás.






A maquiagem é utilizada de maneira esparsa ou moderada e vista com mais freqüência em gothic lolita do que em qualquer outro estilo. Delineador negro é comum, mas sem excessos. Prefere-se tons pálidos de pele em gothic lolita, e rubor saudável (conseguido com blush) em outros estilos. Algumas vezes vê-se batom vermelho ou preto, mas maquiagem mais clara é a regra geral. Cílios e unhas postiças são usados freqüentemente.


Lembrem-se: estilo lolita não deve ser visto como parte da cultura cosplay, mas como um estilo, uma moda.



Visual kei




Visual kei ("linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual j-rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980.
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são:


X JAPAN


NIGHTMARE




A música visual kei

Apesar de ser um termo a princípio referente à imagem das bandas, "visual kei" pode referir-se também à música das mesmas, uma vez que várias delas produzem ou produziram músicas de sonoridades que não se encaixam em outros rótulos existentes.
Algumas das sonoridades clássicas do visual kei teriam se caracterizado entre as décadas de 1980 e 1990, consolidando-se na última. Tais sonoridades teriam sofrido influências de estilos musicais como hard rock, punk rock, pós-punk, ska, etc e incluem características, entre outras.




Visual kei no Ocidente


A base de fãs ocidental do visual kei compõem-se principalmente por não-descendentes de povos asiáticos. A despeito do consumo de música asiática por parte de descendentes que vivem no Ocidente, o visual kei e o j-rock (rock japonês) começaram a conquistar fãs ocidentais com grande quantidade e freqüência entre o final da década de 1990 e o início da de 2000, divulgados de fãs para fãs pela Internet e pessoalmente ou mesmo com uma promoção profissional realizada através de trilhas sonoras de desenhos animados produzidos no Japão. A maioria dos artistas japoneses de rock apreciados no Ocidente são visuais e não possuem envolvimento com animações.




Ainda na primeira metade da década de 2000, o cenário no Ocidente tornou-se propício para que bandas e gravadoras investissem nele oficialmente, lançando discos e realizando shows. Um dos primeiros shows de visual kei realizado no Ocidente de que se tem notícia ocorreu com a banda DuelJewel na cidade de Houston, Texas, Estados Unidos, em 2002. A apresentação foi uma das atrações do evento A-kon, uma ação que visava atrair, a princípio, interessados pela cultura pop japonesa em geral. Alguns dos primeiros lançamentos de visual kei no Ocidente foram realizados pela empresa francesa Mabell em 2004 e incluíam discos de bandas como KISAKI PROJECT e Vidoll. A partir desta época, cada vez mais grupos visuais começaram a tocar na Europa, principalmente em shows próprios, não atrelados a eventos que envolvem outras atividades além da música. Entre estes grupos estão BLOOD, D'espairsRay, Moi dix Mois, KISAKI PROJECT, Kagerou, deadman, Ayabie, Onmyo-Za, the GazettE, Dio e tantos outros.
Com o tempo, o número de fãs de visual kei e j-rock foram aumentando no Ocidente, onde o rock japonês tornou-se, assim como no Japão, um segmento de arte e entretenimento independente de outros da cultura pop japonesa. Na Alemanha, foram criados dois selos que trabalham exclusivamente com bandas japonesas de rock (visual kei, em sua maioria), a Gan-Shin Records (uma parceria da loja Neo Tokyo com a empresa de marketing musical Brainstorm) e a CLJ Records. Apesar de serem alemães, os selos distribuem discos e promovem shows em toda a Europa.




A grande mídia européia notou o fenômeno visual kei no Ocidente. Revistas, rádios e canais de TV realizaram especiais sobre visual kei e j-rock e passaram a acompanhar as carreiras de alguns artistas e noticiar suas realizações.
Bandas como MUCC, D'espairsRay, Moi dix Mois e Kagerou chegaram a participar de festivais como Wacken Open Air, Wave Gothik Treffen e Rock am Ring, cuja edição 2006 teve o Dir en grey entre suas atrações principais.
Nos Estados Unidos, a cena é consideravelmente menos aquecida do que na Europa, com menos lançamentos e menos shows. No entanto, alguns fatos ocorridos no país chamam atenção. No final de 2006, o videoclipe "SAKU", do Dir en grey (lançado originalmente em 2004, uma época em que a banda ainda se considerava visual kei) foi eleito o clipe de metal do ano pela audiência do programa Headbangers Ball, da MTV2. Em 2007, ocorreu o primeiro festival de rock japonês no Ocidente, Jrock Revolution, em Los Angeles, nos dias 25 e 26 de maio. Promovido por YOSHIKI (X JAPAN, Skin), o evento contou com apresentações de nove bandas/artistas visuais: Kagrra,, DuelJewel, Vidoll, Miyavi, alice nine., D'espairsRay, Merry, girugämesh e MUCC.
Em 2007, YOSHIKI, baterista e líder do X JAPAN, co-produziu, ao lado de Jonathan Platt, a trilha sonora do filme "Catacombs", dos mesmos produtores da série "Jogos Mortais". YOSHIKI também escreveu a música-tema do filme, "Blue Butterfly", lançando-a pelo seu projeto Violet UK, sendo a primeira música do mesmo a sair em um álbum (o da trilha sonora do filme).Ainda em 2007, no dia 26 de outubro, o X JAPAN retornou à atividade fazendo sua estréia mundial com a até então música inédita "I.V." como tema de encerramento do filme "Jogos Mortais 4". No primeiro bimestre de 2008, estreou em cinemas de diversos países (incluindo Brasil e Estados Unidos) o filme "Cloverfield - Monstro", cuja trilha sonora conta com o single "FUZZ" do MUCC.



Visual kei no Brasil

No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país freqüentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas.
Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009(cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto,chamaram a atenção) . O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.